

BRASÍLIA – O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, reservou a sessão de quarta-feira para julgar uma ação que trata da abertura de igrejas durante a pandemia. Mas, para que isso ocorra, é necessário que o relator do caso, o ministro Gilmar Mendes, libere o processo para julgamento no plenário da Corte.
No último sábado, o ministro Kássio Nunes Marques, relator de outra ação sobre o tema, apresentada pela Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure), liberou cultos religiosos presenciais, o que gerou insatisfação nos bastidores do tribunal. Há preocupação com o risco de aglomerações em igrejas no pior momento da pandemia do coronavírus.
Gilmar é relator de uma ação semelhante, também pedindo a liberação de cultos, proposta pelo PSD. Uma das estratégias aventadas nos bastidores é que Gilmar dê uma decisão rejeitando o pedido, forçando que o tema seja tratado pelo plenário.